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sábado, 18 de dezembro de 2010

TESOURO EM VASOS DE BARRO


TEMOS, PORÉM, ESTE TESOURO EM VASOS DE BARRO
É possível que esta seja a afirmativa mais clara que há sobre a natureza do cristianismo prático. O cristianismo não é o vaso de barro (a vida humana com todas as fraquezas), nem é o tesouro (A VIDA DE DEUS), MAS É O TESOURO NO VASO DE BARRO.
1.       Todas as pessoas, quer cristãs ou não, têm seu conceito de uma pessoa ideal. Todos nós temos as nossas idéias do que seja um bom homem. Pensamos que se uma pessoa fizer assim e assado, ou comportar-se de um modo específico, ou se for de um determinado tipo, essa pessoa é boa.

2.       Cada um de nós tem um padrão estabelecido em nossa mente, e se um homem corresponder a esse padrão, nós o consideramos um “bom” homem.

Antes de sermos salvos, tínhamos um determinado padrão, mas, sem dúvida, depois de nossa salvação passamos a ver que muitos daqueles a quem antes admirávamos não deviam de fato ser admirados. Nós os julgamos agora de acordo com nossa luz recém-encontrada, e vemos que eles não estão muito bem. Nossa escala de medida mudou.
                Até tínhamos nossas idéias sobre Cristo. Antes de sermos salvos, tínhamos certas opiniões a respeito Dele, mas depois de nossa salvação todas essas opiniões ficaram diferentes, uma vez que o Espírito Santo abriu nossos olhos para algo de Sua verdadeira natureza. Conseqüentemente, agora temos um novo padrão de vida cristã e fazemos dele, por um lado, o objetivo que tentamos alcançar e, por outro, a medida pela qual julgamos os outros.
Até aqui tudo bem, mas depois de dito tudo isso, quero lembrá-lo que os pensamentos de Deus quanto ao que constitui um verdadeiro cristão, muito mais do que os nossos, levam outras coisas em consideração, e que, Ele pode ainda exigir que ajustemos nossos pensamentos com relação a nós mesmos e aos outros.
           
            Qual é a nossa idéia de santidade, ser santo?
Prontamente pensamos em santidade como a ausência de erros, pecados, fraqueza e falhas, ou seja, a ausência de um vaso de barro. Imaginamos que se atingirmos um estágio onde nós mesmos poderemos ter controle de nossos sentimentos, vontade e pensamentos a ponto de quase não haver mais marca deles, então alcançamos a santidade.

Achamos que:
i)                    A repressão (algema) de nossos sentimentos
ii)                   Sermos insensíveis ao sofrimento (próprio e do semelhante)
iii)                 Não sermos afetados por relacionamentos naturais
É uma prova de espiritualidade.
Na verdade, pensamos que ser espiritual é deixar de ser humano, e muitos de nós estamos ocupados tentando cobrir o vaso de barro com a falsa idéia de que, se ele não puder mais ser visto, isto é santidade.
           Você pode facilmente dizer quando uma pessoa está fazendo isso, pois ela fica muito artificial. Ela não se atreve, ousa a se soltar. Não se atreve a falar ou agir com liberdade, para que o vaso de barro não apareça. Porém, um homem assim não sabe o que é o verdadeiro cristianismo. Ele é artificial, fingido, e usa sua artificialidade para esconder sua verdadeira condição. Ele se educa a si mesmo para que o vaso não apareça.
                Quando eu me converti, também tinha minha própria idéia do que era um cristão, e tentei ao máximo ser esse tipo de cristão. Eu pensava que se atingisse o padrão que havia imaginado, teria atingido meu objetivo. Ser um verdadeiro cristão era minha sincera ambição, mas, sem dúvida, eu tinha minha própria mentalidade quanto ao que isso significava.
·         Eu pensava que um verdadeiro cristão deveria sorrir de manhã até a noite! Para mim, toda vez que ele derramava uma lágrima, deixava de ser vitorioso.
·         Eu pensava, também, que um verdadeiro cristão deveria ser uma pessoa infalivelmente corajosa. Se, sob qualquer circunstância, ele mostrasse o menor sinal de medo, eu achava que ele havia fracassado seriamente, que lhe faltava a fé para confiar no Senhor. Ele de fato não havia correspondido ao meu padrão.
                 
Eu defendia estas idéias claramente definidas quanto ao que um cristão deveria ser até que, um dia, li 2 Coríntios:
i)cheguei à passagem em que o Apóstolo Paulo disse que estava triste. Entristecidos (2Cor 6:10), li e fui pego. Paulo entristecido, pensei.
ii)Então li que ele derramou “muitas lágrimas” (2Cor 2:4) e me perguntei: Será que aquele Paulo realmente chorou?”.
iii)Li que ele ficou “indeciso” (2Cor 4:8) e pensei: “Paulo ficou realmente indeciso?”.
iv)E li o seguinte: “A natureza da dificuldade foi acima das nossas forças, a ponto de desesperamos até da própria vida” (2Cor 1:8); e me perguntei, surpreso: “Será possível que Paulo até se desesperou?”.
                 
Jamais havia me ocorrido que uma pessoa como Paulo pudesse ter tais experiências, mas, à medida que continuei a ler, aos poucos despertei para o fato de que os Cristãos não fazem parte de outra ordem de seres angelicais, incapazes de ter sentimentos humanos, e vi que, no final das contas, Paulo não estava distante de nós. Na realidade, descobri que Paulo era um homem.
                Inúmeras pessoas têm suas próprias definições de um cristão, mas esses conceitos são unilaterais, pois não passam de uma criação da mente humana; não são pensamentos de Deus. Em Paulo encontro “este tesouro”, mas, louvado seja Deus, também encontro “um vaso de barro”! E isso, repito, é a característica particular do cristianismo, que “temos este tesouro em vaso de barro”. Aqui está um homem que:
                 tem medo e, não obstante, é determinado;
                ele se vê cercado por inimigos e, não obstante, não se sente acuado;
                parece que será derrotado e, apesar disto, não é destruído.
                Está claro o suficiente que ele é fraco e, contudo, ele declara que quando está fraco é que ele está forte.
Pode-se ver que ele carrega em seu corpo a morte de Jesus e, não obstante, ele considera isto como a base para a manifestação da vida de Jesus em seu corpo mortal. Porque as aparências não constituem toda a história. Por trás do próprio homem, e desmentindo essas aparências, há a excelência do poder que é de Deus.
Os homens podem vê-lo até como:
enganador,
como desconhecido,
como entristecido,
 como pobre, nada tendo” – e apesar de tudo isso, Deus sustentará sua ousada afirmação: “... sendo verdadeiro, bem conhecido, sempre alegre, enriquecendo a muitos, possuindo tudo: Assim é que vivemos. (2Cor 6:8-10)

Você já começou a entender o que significa ser um cristão?
Ser um cristão é ser uma pessoa em quem existem duas vidas: O que herdamos em Cristo é algo muito mais excelente. Além da vida humana, temos uma nova vida adicional, uma vida da parte de Deus, que é o próprio Filho de Deus. E isso é vida eterna.

 Nesta pessoa o poder de Deus a mantém. Algumas pessoas consideram o cristianismo como sendo o tesouro somente, (a vida eterna de Deus e o poder desta vida, Jesus Homem), mas não consideram o vaso que contém esta vida (nossa fraca natureza humana). Alguns julgam que se, por vezes, o vaso de barro é visível em um servo de Deus, elas acham que esse servo é um caso perdido, enquanto o conceito de Deus é que, nesse mesmo vaso, Seu tesouro é encontrado.
              
                 Neste ponto devemos fazer uma cuidadosa distinção entre:
                    homem
                   “a carne” no homem
                    entre a limitação que é inerente em nosso ser humano
                 e a natureza carnal do homem com sua entranhada tendência para pecar, uma tendência que nos deixa (à parte da ajuda do Espírito Santo) totalmente impossibilitados de agradar a Deus.

Essa distinção é mais importante por causa da facilidade com que, mesmo em um filho de Deus, alguém influencia o outro, e com que a natureza humana em nós cede à natureza carnal.
                Que fique bem claro, portanto, que eu definitivamente não tenho a intenção de justificar ou fechar os olhos para o pecado. A carne deve ser resistida e entregue à morte – a morte da cruz. No entanto, a fraqueza, neste outro sentido, deve permanecer. Nosso bendito Senhor foi, por nossa causa, “crucificado em fraqueza”, contudo vive pelo poder de Deus (2 Cor 13:4); e, quanto a nós, é em nossa fraqueza que Seu poder se aperfeiçoa. Há, portanto, uma “enfermidade” na qual é possível gloriar-se (2Cor 12:9).
                 
Assim Paulo diz-nos que tinha um espinho na carne. O que era eu não sei, mas sei que esse espinho o enfraquecia muito, e que, por três vezes, ele orou para que o espinho fosse tirado. No entanto, em resposta, Deus apenas lhe assegurou: “A minha graça te basta” (2Cor 12:9). Somente isso – mas isso é suficiente.
           Como o poder do Senhor Jesus pode ser manifestado com perfeição em um homem fraco? Pelo cristianismo, pois o cristianismo é isso. O cristianismo não é a retirada da fraqueza, nem é somente a manifestação do poder divino. É a manifestação do poder divino na presença da fraqueza humana. Sejamos claro neste ponto.
O que o Senhor está fazendo não é algo meramente negativo – ou seja, eliminar a nossa enfermidade. Nem, quanto a isso, é meramente positivo – conceder força em qualquer situação, ao acaso, sem fundamento. Não, Ele nos deixa com a enfermidade da fraqueza e concede força ali. Ele está concedendo Sua força aos homens, mas essa força é manifestada na fraqueza humana. Todo o tesouro que Ele dá é colocado em vasos de barro.
FÉ QUANDO HÁ DÚVIDA
O que acabamos de dizer é uma impressionante verdade sobre a fé. Inúmeras pessoas vieram a mim e contaram seus temores e preocupações mesmo enquanto buscavam confiar no Senhor. Faziam seus pedidos, tomavam posse das promessas de Deus e, não obstante, sempre surgiam dúvidas inesperadas.
Deixe-me dizer-lhe que o tesouro da verdadeira fé aparece em um vaso que pode ser dolorosamente atacado pela dúvida, e o vaso de barro, por causa da presença da dúvida, não invalida o tesouro; pelo contrário, o tesouro neste ambiente resplandece com uma beleza maior. Não me entenda mal: não estou incentivando a dúvida.
A dúvida é uma marca de deficiência em um cristão, mas eu gostaria de deixar claro que o cristianismo não é só uma questão de fé, mas da fé que triunfa na presença da dúvida.
               
 Gosto de lembrar da oração da igreja primitiva para que Pedro fosse liberto das mãos dos incrédulos. Quando Pedro saiu da prisão e bateu à porta da casa onde a igreja estava reunida em oração, os cristãos exclamaram: “É o seu anjo” (At 12:15). Você vê? Havia fé ali, a verdadeira fé, o tipo de fé que poderia trazer uma resposta de Deus; e, apesar disso, ainda havia a fraqueza do homem, e a dúvida estava bem ali perto. Porém, hoje a fé que muitas pessoas que fazem parte do povo de Deus declaram exercer é maior do que a exercida pelos cristãos reunidos na casa de Maria. E elas têm certeza disto! Estão certas de que Deus enviará um anjo, e que todas as portas da prisão se abrirão diante delas. Se uma rajada de vento soprar: “Há um Pedro batendo na porta!”. Se a chuva começar a cair: “Há um Pedro batendo na porta de novo!”.
                Essas pessoas são muito crentes, muito confiantes. Sua fé não é necessariamente um objeto genuíno. Até no cristão mais consagrado, o vaso de barro sempre está ali, e, pelo menos para ele, está sempre em evidência, embora o fator determinante nunca seja o vaso, mas o tesouro dentro dele.
Na vida de um cristão normal, só quando a fé aumenta positivamente de modo a agarrar-se a Deus é que pode surgir ao mesmo tempo uma situação interessante.
Quando ele está mais forte no Senhor, muitas vezes está consciente da sua incapacidade;
Quando ele está mais corajoso, talvez seja mais ciente do temor no íntimo;
E quando está mais alegre, uma sensação de angústia prontamente lhe sobrevém 
Isto é uma evidência tanto de que há um tesouro como de que é no vaso de barro que Deus gostaria que ele tivesse.
                Deveria ser um motivo de grande gratidão a Deus o fato de que nenhuma fraqueza humana pode limitar o poder de Deus.
Somos inclinados a pensar:
Que onde há tristeza não pode haver alegria;
Que onde há lágrimas não pode haver louvor;
Que onde a fraqueza é visível falta poder;
Que quando estamos cercados por inimigos seremos limitados;
Que onde há dúvida não pode haver fé.
Entretanto, deixe-me declarar com força e com confiança que Deus está procurando levar-nos ao ponto de que tudo o que é humano só tenha um objetivo – prover um vaso de barro para conter o tesouro divino.
Daqui para frente, quando estivermos conscientes da depressão, que não entreguemos a essa depressão, mas nos entreguemos ao Senhor; quando a dúvida ou o temor surgir em nosso coração, que não nos entreguemos a eles, mas ao Senhor, e o tesouro resplandecerá ainda mais gloriosamente, por causa do vaso de barro.
                Qual é o tesouro que temos falado?
É a vida do Senhor Jesus transmitida a nós pelo Espírito Santo – a triunfante vida Daquele que “chorou” e “agitou-se no espírito”, que “arrancou do íntimo do seu espírito um gemido”.
João 11: 33 Ao ver chorando Maria e os judeus que a acompanhavam, Jesus agitou-se no espírito e perturbou-se.
35 Jesus chorou.
38 Jesus, outra vez profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada à entrada.
João 12:27 “Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora.
João 13: 21 Depois de dizer isso, Jesus perturbou-se em espírito e declarou: “Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá”.
Marcos 8: 12 Ele suspirou profundamente e disse: “Por que esta geração pede um sinal miraculoso? Eu lhes afirmo que nenhum sinal lhe será dado”.
Mateus 26: 37 Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38 Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”.
Pelo contrário, o tesouro neste ambiente resplandece com uma beleza maior
Nos Estados Unidos havia um homem que exercia o cargo de presidente de uma escola bíblica. Ele havia conseguido superar muitas coisas na vida, mas era incapaz de vencer quatro ou cinco pecados que cometia repetidas vezes. Ele confessou que sua existência era uma história de contínua confissão. Um dia, este homem leu Romanos 6.14: "Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça."
Após ler o versículo, fez a seguinte oração: "A Tua Palavra diz que o pecado não terá domínio sobre mim, mas minha situação comprova que o pecado tem tido domínio sobre minha vida. Porém, eu creio, hoje, em Tua Palavra e, assim, declaro que já venci meu pecado." A partir de então, quando uma das mesmas tentações cruzava seu caminho, ele ainda caía, se olhava para si mesmo. Todavia, sempre que confiava na Palavra de Deus e dizia ao Senhor que Sua Palavra não poderia ser falsa, ele experimentava a vitória. Foi assim que este homem teve uma vida vitoriosa. Eis a coisa mais importante que você deve guardar: a Palavra de Deus. Se você olhar para si mesmo, será tão corrupto como era antes. Se você olhar para o ambiente em que vive, a vida e a convivência serão tão difíceis como sempre foram. Contudo, se você crer na Palavra de Deus, conseguirá vencer.
Havia uma mulher muitíssimo fraca fisicamente. Ela era mãe de um rapaz de 16 anos cruel e incontrolável. Um dia, ela orou a Deus: "Não posso suportar mais essa carga tão pesada. Por favor, concede-me uma promessa." Então, esta mulher recebeu o que havia pedido em Filipenses 4:6,7: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus". Ela creu que aconteceria o que Deus tinha falado. No entanto, seu filho continuava indo de mal a pior”.
Um dia, ela subitamente foi comunicada pela polícia de que o seu filho estava no posto médico, pois havia sido atropelado por um carro. Ela foi até lá e encontrou-o sangrando. Seu marido, que também a acompanhara, desmaiou ao ver o filho todo machucado. Logo, os outros parentes chegaram. No entanto, todos tentavam imaginar por que ela continuava a sorrir em uma circunstância como aquela. Será que o coração daquela mulher era duro demais? "Não", disse ela, "pois Deus prometeu, em Sua Palavra, que me daria a paz que excede todo o entendimento. E, hoje, cruzei com esse acidente, mas recebi a paz que ultrapassa todo o entendimento. Por isso é que estou calma".
Fé é apossar-se da Palavra de Deus.
Senhor, mais uma vez, Te agradeço profundamente de todo o meu coração, por ter guardado esta mensagem do irmão Watchman Nee durante tantos anos. Quanta segurança e fé este texto traz ao meu coração e a todos que estarão lendo estas palavras espirituais.
Obrigado pelo Teu Espírito Santo que traz vida a estas palavras, porque Deus está procurando levar-nos ao ponto de que tudo o que é humano só tenha um objetivo – prover um vaso de barro para conter o tesouro divino.
Derrama o Teu Espírito Santo em todos os Teus vasos nestes dias. Em toda a terra onde tenha um vaso, que ele possa ser enchido com o Espírito Santo da promessa. Este é Teu Propósito e Vontade para os Filhos do Reino, Teus vasos de barro. Faça-nos fracos e vazios, para que possamos nos apropriar de Tão Grande Salvação, pois eu não sei porque,  coube a Deus, revelar Teu Filho Jesus a mim, pecador.
O meu coração enche da Tua Paz, e aguardo ansiosamente a Tua Volta.

Um comentário:

  1. Graça e PAZ
    Sou grato a DEUS por em sua infinita GRAÇA e Misericórdia, derramar de seu Espírito em nós, meros vasos de barro, imperfeitos. E com todas as nossas imperfeições, através de nós, Ele manifesta a sua Glória.
    Deus te abençoe

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Quem sou eu

São Lourenço, Minas Gerais, Brazil
EVANGELISTA QUE MORA EM SÃO LOURENÇO E TENHO A META DE DIVULGAR A LEITURA DA BIBLIA.